segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Três dias sem Internet: é possível!


Parece impossível! Mas é verdade, sobrevivi a três dias sem me ligar à Internet. E com o computador no canto da sala, a piscar-me o olho, como uma tentação capital!

Não é assim tão difícil o alheamento do mundo virtual quando há dois filhos a puxarem-nos as saias o dia todo. Contudo, não deixa de ser uma batalha.

Agora que volto à rede, há aquela ânsia de actualização, de sorver tudo o que foram estes três dias sem mim! E não é possível apanhar o fio da meada - urge recomeçar o novelo e esquecer o branco dessas páginas. E é assustador! Porque a vida real fluiu como a água do rio, sem parar, à flor e dentro da pele. Como explicar que aquilo que se passa neste ecrã maravilhoso tenha tanta relevância?

Na Internet temos a absoluta certeza da nossa insignificância no mundo global. Mas é também na World Wide Web que nos sentimos parte da engrenagem planetária, embora apenas uma migalhinha... É, tragicamente, cada vez mais, a única forma de nos sentirmos reconhecidos e, de algum modo, existencialmente úteis.

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